Quando os prédios do World Trade Center caíram, muitos analistas de histórias em quadrinhos logo previram uma queda nas vendas das HQs de super-herói, afinal, a maior parte deles vive em Nova York nas histórias e o fato de não terem impedido o ataque terrorista tornaria a ficção difícil de engolir.
Mas os analistas não contavam com a capacidade dos criadores de HQ em adaptarem-se às mais diversas situações.
Capacidade que pode ser conferida aqui no Brasil na edição especial da revista Homem-Aranha sobre o 11 de Setembro.
Publicada originalmente em dezembro de 2001 nos Estados Unidos, na revista Homem-Aranha 36, a história esgotou em vendas nos Estados Unidos - detalhe: cada um dos mais de 200 mil exemplares custou US$ 19,95 e toda renda foi para um fundo de ajuda às vítimas.
A história, assinada por J. Michael Straczynski (Roteiro) e John Romita Jr. (desenhos) mostra os tradicionais super-heróis do universo Marvel, como o próprio Aranha e o incrível Hulk, ajudando no resgate dos feridos.
E o foco principal não é nos super-heróis, mas nos considerados heróis de verdade: bombeiros, policiais, médicos e voluntários que ajudaram a salvar vidas no verdadeiro 11 de setembro.
O 11 de setembro de 2001 com certeza abalou o mundo e suas repercusões ainda estão longe de acabar. Mas, se no mundo real o atentado destruiu muitas vidas, no dos quadrinhos ele deu vida a muitas histórias, ainda que a maioria delas seja marcada pela triste realidade.
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